Nada contra, mas é totalmente fora de sentido um ministro de Estado, no caso da Fazenda, ter tempo para se encontrar com um roqueiro – Bono, que é uma espécie de arroz de festa – enquanto alega falta de espaço na agenda para receber micros e pequenos empresários.
Já seria uma falta do que fazer se a Ministra da Cultura resolvesse recebê-lo, imagina então o titular da pasta da Fazenda. O deslumbramento conta alto e revela a pobreza intelectual deste ministro. Também não me agrada esta sucessão de audiências que FHC, Lula e Dilma concedem a artistas estrangeiros – como se eles tivessem algo a contribuir com a mudança de nossa realidade social. Se quiser mostrar algum compormisso com a cultura, que abra agenda para receber os nossos artistas, nossos bons músicos e escritores (menos Paulo Coelho).
Em tempo: Votei em Dilma.
Sem sair em defesa do Paulo Coelho, mas ele é recebido por presidentes de outros países. Seria um absurdo não ser recebido pela Dilma. Talvez pela falta de um “Bono brasileiro”, Bono seja recebido pelos nossos dirigentes.
Temos grandes e excepcionais músicos.
Temos grandes e excepcionais escritores – entre os quais não incluo Paulo Coelho.
E além do mais, temos grandes e excepcionais desafios que merecem muito mais a atenção do que as Shakira ou Bono da vida.
Nada contra eles.
Tudo a favor do Brasil e dos brasileiros que trabalham.
Concordo, com você em gênero numero e grau.Principalmente no pseudo-escritor Paulo Coelho.KKKKKKKKKKKKKKKK
Senhor Alfredo, os quase 30 anos ininterruptos do “roqueiro” Bono Vox a frente da Banda U2 estão somados as suas ações concretas em favor de dezenas de milhares crianças vitimas de guerra, portadoras de HIV, ou que passam fome no mundo periférico, especialmente no continente Africano.
Ele certamente fez mais para a justiça social do que muitos dos empresários brasileiros. E não é sensato ignorá-lo, excluí-lo ou maldizê-lo apenas por ser estrangeiro, até porque admirá-lo não diminui o valor dos nossos bons artistas nacionais.
Saudações,
Thiago
Não interessa o que ele fez, mas sim o que um Ministro da Fazenda precisa fazer.
termos problemas em relação ao câmbio, à dívida pública.
Temos demandas de quem trabalha e produz em nosso País, como por exemplo os micro e pequenos empresários.
Não se trata de admirá-lo, mas apenas entender que estes artistas, quando a curva decadente chega, vêm ao Brasil e aqui ainda são tratados como ídolos.
As autoridades brasileiras – e isso vale para TODOS os governantes, tem uma síndrome de guaipeca e adoram bajular artistas estrangeiros.
É como se diz: haters gonna hate.
Saudações,
Thiago
Não necessariamente.
Gosto do U2. Mas qualquer comparativo com as ações de algum empresário brasileiro é desproposital – tendo em vista uma série de fatores subjetivos (tributação, mercado, linhas de financiamento, etc) – levando em conta que ações pontuais no mais das vezes têm mais visibilidade midiática e menos impacto enqaunto processod e mudança.
Pessoal,
Nossos cantores quando se apresentam fora acham espaço na agenda de Ministros ou Presidentes para serem recebidos?
Nem espaço em outros países.
Volto a dizer: é o deslumbramento levado ao extremo da pequenez mental de nossos governantes.