Tal qual um antigo mestre de cerimônia de um daqueles circos mambembes que se apresentavam no interior de Candelária pelos idos dos anos 60, assim se porta Roriz em relação à política na Capital da República em pleno Séc. XXI. Buscando tapear os incautos e animar a patuléia.
É o modo mais retrógrado de fazer política, onde esta acaba se transformando em profissão e modo de enriquecimento familiar, através da continua sangria de cofres públicos e a complacência de um Judiciário moroso – alguns costumam chamá-lo de ‘nodoso’. Roriz é o exemplo típico de um Brasil perdidso no tempo e que não se deu conta de que os tempos mudaram. Continua agindo como se o DF ainda fosse o curral de alguma de suas tantas fazendas e trata boa parte da população como o gado ao qual cabe a ele decidir o destino.
A cada novo dia, uma nova palhaçada neste circo.
Um dia é colocar a esposa para ser candidata a governadora, afinal de contas passou a vida mandando nas mucamas da fazenda e distribuindo cobertores.
No outro, é fazer-se passar por vítima de uma trama urdida pelo PT que manobrou juízes.
Arrosta a si ainda o título de campeão da ética, por jamais ter sido condenado – mas sem nunca aludir a que custo e valendo-se de que artimanhas extra-jurídicas. Acredito que inclusive foi por esta razão que ele disse em entrevista que muitos dos juízes e ministros que o julgaram tinham ficha mais suja que a dele.
A pantomima do dia é acerca da participação ou não da laranja no debate de hoje à noite na TV Globo. Se parte de enredo de algum folhetim de Dias Gomes já seria patético e ridículo, o que pensar então quando o ‘coronel’ de carne e osso o arranca do burlesco de alguma trama e o insere no cotidiano de todos nós?
E isto vai sendo alimentado numa cadeia de blogs aqui no DF que tem a prática do mútuo elogio: um fala, outro repercute – um terceiro elogia, o seguinte canta hosanas e todos eles esperam ansiosos pela mesada…
O que é mais sui generis ainda: tem gente que acha o morubixaba genial.
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