Folha de São Paulo: lição de hipocrisia

18 07 2010

O Uol levou ao ar, na manhã deste domingo, um dos textos mais porcos, vergonhosos e carregados de cinismo e de hipocrisia. Poucas vezes se viou tanta venalidade, tanta pilantragem reunida em um só texto no qual, a empresa que se esmerou em emprestar veículos para a ditadura militar, tenta se mostrar como arauta da ética e do ‘bom jornalismo’.
Trata-se da demonstração clara de que para as pseudo-elites, o escárnio é a forma delas se relacionarem com a sociedade.
Eis o texto: um primor de sabujice e de desrespeito para com a inteligência e a dignidade dos brasileiros.

18/07/2010 – 10h23
Folha reafirma princípios editoriais
DE SÃO PAULO

Em 1984, ao lançar seu primeiro Projeto Editorial, a Folha cristalizou no “Manual da Redação” a opção por um jornalismo crítico, pluralista, apartidário e moderno, que deveria ser feito com “intransigência técnica”.

A última versão do projeto, divulgada em 17 de agosto de 1997, está reproduzida na atual edição do manual e reafirma o compromisso da Folha com aqueles quatro princípios editoriais.

O texto do “Manual da Redação” afirma: “Tais valores adquiriram a característica doutrinária que está impregnada na personalidade do jornal e que ajudou a moldar o estilo brasileiro da imprensa nas últimas décadas”.

A cobertura eleitoral deste ano, assim, não poderia fugir desse script.

Diferentemente do que ocorre em jornais de outros países –como nos Estados Unidos, onde o “New York Times” publicou o editorial “Barack Obama para presidente”–, a Folha não apoia nenhuma candidatura.

Em um ambiente político polarizado, princípios editoriais bem definidos tornam-se balizas que ajudam o jornal a manter-se equidistante das campanhas, fazendo uma cobertura isenta sem perder o tom crítico.

A atual versão do Projeto Editorial atualizou aqueles princípios à luz das transformações ocorridas durante a década de 90 “na política, na economia, nas ideias”.

Assim, a disposição crítica do jornal deveria tornar-se mais refinada e aguda, num cenário em que “o debate técnico substituiu, em boa medida, o debate ideológico”.

Do ponto de vista da política, o “Manual da Redação” determina um jornalismo “crítico em relação a todos os partidos políticos, governos, grupos, tendências ideológicas e acontecimentos”.

O pluralismo, por sua vez, não poderia resumir-se na busca formal pelo “outro lado”. Deveria, mais que isso, “renovar-se na busca de uma compreensão mais autêntica das várias facetas implicadas no episódio jornalístico”.

O verbete “pluralismo” do manual estabelece que “todas as tendências ideológicas expressivas da sociedade devem estar representadas no jornal”.

E a atitude apartidária, que “obriga a um tratamento distanciado em relação às correntes de interesse”, não poderia ser “álibi para uma neutralidade acomodada”.

Segundo Suzana Singer, ombudsman da Folha, a existência desses parâmetros bem estabelecidos é fundamental para guiar a cobertura eleitoral.

De acordo com ela, o jornal até agora tem seguido esses princípios. Ainda assim, Singer afirma que recebe reclamações dos leitores.

“A maioria das reclamações políticas que recebo é sobre uma suposta proteção ao candidato do PSDB. Mas tem muita gente que acha o contrário, que a Folha é petista”, diz ela.





Roriz é uma graça…

28 06 2010

Mesmo prestes a ser defenestrado do processo eleitoral, ainda assim Roriz usa e abusa dos meios de comunicação para mostrar todo seu cinismo e escarnecer da oponião pública.
Na convenção do partideco de aluguel pelo qual ainda está filiado e ao ser indagado sobre a a ‘Lei’ da Ficha Limpa, ele se saiu com esta preciosidade:
– Eu não sei do que trata esta ficha limpa.
Ao tentar justificar sua renúncia ao Senado, ele não tratou de mencionar a bezerra de ouro e a repatição de dinheiro numa garagem. Sua resposta foi outra vez uma lição de cinismo e hipocrisia:
– Eu renunciei ao Senado e abri mão de um monte de mordomia.
Ou seja: ele é um caso patológico onde a hipocrosia ocupou perpermanentemente o lugar da ética.





Serra, o empulhador…

29 05 2010

Como será possível que alguém, de sã consciência, vá depositar o seu voto – que é instrumento de cidadadia, que é arma de mudança, numa figura assim cínica e deplorável como o Serra?